Sobre a Revelação e o conhecimento ( razão e fé ) , Comentário sobre o número 237 do Catecísmo da Igreja Católica.


 Quando, de algum modo, mergulhamos no mistério da Santíssima Trindade, adquirimos a consciência de que “acerca de Deus, quanto mais se conhece, menos se pode falar”. (Santa Ângela de Foligno). A Santíssima Trindade é o mistério fundamental, inescrutável, da nossa fé, o sublime mistério do único Deus Uno e Trino. A Trindade é o nosso Porto seguro, uma Torrente de delícias e um Manancial de júbilo e de amor. Desse modo, diante do mistério da Trindade Santa, exclamamos: “Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Que insondáveis são os Seus juízos e impenetráveis os Seus caminhos!”. (Rm 11, 33).

No relato da criação, que está no livro do Gênesis, encontramos sinais de que Deus é Uno e Trino, pois, em todo esse relato, o verbo fazer é empregado no plural, ou seja, façamos. Foi nosso Senhor Jesus Cristo, na plenitude dos tempos, quem nos revelou o mistério da Trindade Santa. Ele, no desenvolvimento de Sua vida pública, falou do Pai, do Espírito Santo e d’Ele mesmo como Deus. Graças ao nosso Redentor, temos a certeza de que só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Sabemos que “a Fé e a razão constituem como que as duas asas pelos quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” . Entretanto, qual é o papel da razão sobre os mistérios? Não é somente através da Fé 

Fernando Vanini de Maria

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