Para Agostinho, a história sagrada do povo de Deus começa com a criação do mundo e a queda de Adão e Eva, que trouxe o pecado e a morte para a humanidade. Ele acredita que o pecado original é a raiz de todo o mal e que a humanidade é incapaz de se salvar por conta própria. É somente pela graça divina que a humanidade pode ser salva.
A história do Antigo Testamento, incluindo a história dos patriarcas, a libertação do povo de Israel do Egito e a conquista da terra prometida, é vista por Agostinho como uma preparação para a vinda de Cristo. Ele acredita que Deus preparou o povo de Israel para receber o Salvador, que veio para libertar a humanidade do pecado e da morte.
A vida de Jesus Cristo, incluindo seu nascimento, vida, morte e ressurreição, é vista por Agostinho como o ápice da história sagrada do povo de Deus. Ele acredita que a encarnação de Cristo é a maior manifestação do amor divino pela humanidade e que a morte e ressurreição de Cristo são a chave para a salvação da humanidade.
Agostinho também enfatiza a importância da Igreja como a comunidade dos fiéis e o meio pelo qual a graça divina é comunicada aos seres humanos. Ele acredita que a Igreja é a continuação da história sagrada do povo de Deus e que os fiéis são chamados a seguir o exemplo de Cristo em suas vidas.
Em resumo, a visão de Santo Agostinho da história sagrada do povo de Deus é influenciada por sua interpretação alegórica da Bíblia e por sua reflexão sobre a natureza humana e a graça divina. Ele vê a história sagrada como uma preparação para a vinda de Cristo e acredita que a vida, morte e ressurreição de Jesus são a chave para a salvação da humanidade. Agostinho também enfatiza a importância da Igreja como a continuação da história sagrada do povo de Deus e o meio pelo qual a graça divina é comunicada aos seres humanos.