O 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨

 

Na Bíblia, as mulheres têm papéis muito importantes. De Eva à Maria, Deus escolheu mulheres para cumprir sua missão neste mundo, sendo que a plenitude desta percepção é encontrada no papel da Mãe de Jesus, Maria. Mas, outras mulheres bíblicas também podem ajudar muito neste entendimento, afinal, também foram canal da graça.
Eva, a primeira mulher, feita da costela de Adão, o que pareceria indicar uma inferioridade… mas, quando nos aprofundamos, percebemos que isso significa que esta criação, feita a partir do corpo de Adão, lhe dá uma dignidade igual à dele: ela é imagem e semelhança de Deus. Em Gn 3,20, algumas traduções da Bíblia colocam o nome de Eva com seu significado hebraico: “Vitalidade”. Percebemos aqui o papel central da Mulher diante da Vida.
Com a história de Eva aprendemos que fomos criados de um modo especial para um propósito precioso estabelecido por Deus. Mas se desprezarmos o Seu amor, não dando ouvidos à Sua Palavra, perdemos a plenitude da vida que Ele preparou para nós. Não troque a Graça pela curiosidade egoísta, desejando ser independência de Deus.
Sara, a bela esposa estéril de Abraão. Seu nome significa “princesa”. Uma mulher com o caráter forte e sempre pronta para um conversa com os hóspedes. Sofreu muito pela sua incapacidade de ter filhos mas, assim como Abraão, ela foi beneficiada pela Promessa Divina e concebeu Isaac, tornando-se assim a raiz de onde cresceu a árvore genealógica do povo de Israel.
Confiar na Palavra de Deus pode parecer loucura, quando tudo parece dizer o contrário. Mas, o exemplo de Sara mostra-nos que vale a pena crer no Senhor acima de todas as circunstâncias. Ele é Senhor Soberano sobre tudo e tem todo poder. Consulte a Deus, conheça a Sua Palavra e permaneça firme.
Rebeca foi filha de Betuel, sobrinho de Abraão (Gn22:23), irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó. O nome “Rebeca” vem do hebraico rivqah, e significa algo próximo de “corda com laçada para amarrar animais pequenos”, conforme a raiz árabe rabunga, que significa “amarrar firme”. Ela é aquela mulher que estava no poço e que foi o amor à primeira vista de Isaac.
Ela dá uma lição sobre a oração: o casal rezou durante 20 anos para ter seus filhos. Ela era modesta, trabalhadora e hospitaleira. Essas qualidades fizeram dela uma boa esposa, mãe e adoradora de Deus.
Lia, mãe dos seis filhos de Jacó, que geraram seis das doze tribos de Israel. Seu nome significa “fatigada” e sua história nos lembra tantas mães, que se esforçam todos os dias para cuidar de suas famílias, assim como a Igreja o faz por seus filhos.
Há incontáveis “Lias” pelo mundo. Aquelas que sofrem pela falta do amor de seu companheiro, do seu pai, de seus amigos. Um desprezo que as faz se sentirem sozinhas. Mas não estão. A história de Lia ensina que Deus sempre vê nossas aflições e nos ajuda a passar por cada uma delas, honrando, dando alegria e força.
Ela foi uma profetisa que o Deus de Israel, Javé, usou para revelar qual era a vontade dele em assuntos relacionados ao Seu povo. Deus também a usou para resolver problemas que existiam entre os israelitas. Débora, que em hebraico significa “abelha”, uma mulher que foi capaz de reunir um exército, como conta o livro dos Juízes. Assim como o ferrão da abelha, pode agir uma mãe defendendo os seus.
Débora era corajosa e estava disposta a se sacrificar pelos outros. Ela encorajou outros a obedecer a Deus. E, quando eles fizeram isso, ela os elogiou pelo que tinham feito.
Rute, uma mulher estrangeira que sofre a perda do seu marido, tendo que trabalhar para sustentar sua parente mais velha em meio a carências. Aquela que se aproximou de Boaz, bisavô de Davi, nos ensina como ter uma fé inabalável, ao escolher confiar sua vida ao Senhor.
Por causa do amor que tinha por Noemi e por Jeová, Rute deixou para trás sua casa e sua família. Ela era trabalhadora, zelosa e leal, mesmo quando enfrentava dificuldades.
Abisag (ou Abigail) é uma mulher descrita no livro de Samuel como “sensata e de belo parecer”; ela sozinha conseguiu fazer com que Davi não fosse tão cruel com os que perderam a guerra.
Embora fosse rica e bonita, Abigail tinha um ponto de vista equilibrado sobre si mesma. Com o objetivo de manter a paz, ela estava disposta a se desculpar por algo que não era culpa dela. Ela resolveu uma situação tensa com calma, tato, coragem e sabedoria.
Judite foi um exemplo de astúcia feminina: por sua coragem ao enfrentar Holofernes, o povo de Israel foi salvo da condenação. A história de Judite ensina que os pequenos e fracos são portadores de uma força capaz de transformar uma realidade social. Para isso, é necessário mobilizar-se para “cortar a cabeça”, isto é, não submeter-se à ideologia de superioridade e de domínio de alguns sobre os outros.
O livro de Judite lança um apelo fundamental que é o de “levantar-se” para servir à causa da justiça e da fraternidade a partir da cidade onde moramos. Judite somos nós hoje…
Ester foi uma rainha que, em meio a uma vida singela, conseguiu proteger Israel de seus inimigos, por saber atuar quando era preciso. Ester deu outro exemplo importante de contrição, como intercessora pelo povo judeu perante o rei Assuero. Mas antes disso, ela buscou e humilhou-se com jejum diante de Deus, o Rei dos reis, a fim de abençoa-la na sua causa. Ester mostrou que vale a pena pagar o preço pela vida, salvação e livramento do nosso povo. Ore jejue e interceda pela sua família, amigos, vizinhos, etc. Busque a Deus pela transformação da sociedade e para salvação de todos que estão à sua volta.

Fernando Vanini de Maria

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