OS DESAFIOS DE UMA AUTENTICA PASTORAL MISSIONÁRIA DIANTE DO AVANÇO DO MODERNISMO.

 


O urbanismo imprime um caráter de grandes desafios à evangelização.É preciso correr o risco em busca de uma  pastoral que possa corresponder à altura, o Evangelho que é o mesmo de ontem, hoje e sempre à luz da exortação  do Papa Francisco Evangelli Gaudium, nos impulsiona a  uma nova empreitada  em  busca de novos caminhos para a  Igreja no tocante a  conversão pastoral e missionária pós Concilio Vaticano II, sigo a linha de reflexão sobre o texto “ O mar se abriu “ de (Ex 14, 21-18 ). Ora,  a expressão da “abertura do mar” significa caminho livre para sair do velho para o novo, da opressão para a liberdade, da morte para a vida, das trevas da escravidão para a luz da liberdade.  A Missão cristã é o mar aberto convidando para a travessia, para a libertação. Tanto o “mar” (mar vermelho) quanto o “túmulo” (ressurreição de Cristo) estão abertos e esta abertura é um convite e um sacramento de Deus que se torna tarefa de toda a Igreja.  Diante da atual crise da modernidade que afeta diretamente a igreja , repensar uma renovação pastoral e missionária é repensar toda a teologia e a práxis decorrente dela. Buscando voltar  as fontes  mas deixando de lado o medievalismo para não cair numa introversão eclesial. As instituições eclesiais, comunidades de base e pequenas comunidades, movimentos e outras formas de associação são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e setores. Frequentemente trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja. Não nos assustemos, males e dificuldades serão sempre lamentados em qualquer etapa da história. A Igreja viveu etapas incomparavelmente mais difíceis que a atual.  Por isso, é imprescindível que cada uma de nossas arquidioceses, dioceses, paróquias, comunidades se disponha a permanecer sempre em estado de alerta, isto é, com os cintos amarrados e com o cajado na mão, em atitude de estar a caminho  e em saída. Assim será possível superar uma pastoral de conservação, de ativismo, de medo do novo, de retrocesso a métodos antiquados, e buscar caminhos pastorais novos para responder aos constantes desafios que se apresentam. 




Fernando Vanini de Maria

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