Os Apóstolos ensinam que a nossa união com o Único Santo, causa consequências em nossas vidas. Nosso Batismo afeta o que somos e aquilo que devemos fazer. Em primeiro lugar, nós devemos viver vidas santas: “A exemplo da região também santos que vos chamou, sede vós, porque está escrito: Sede santos” (1Pedro 1,15-16) . Ser santo em toda a nossa conduta significa que tudo o que fazemos deve refletir nosso relacionamento com Deus. Nós deveríamos ser uma benção onde queremos que somos – em nosso local de trabalho, em nossa vida social e, especialmente, em nossas casas.
São Pedro nos ensina também que a Igreja é um povo santo com um propósito: “Vós, porém, sois uma raça escolhi¬da, um sacer¬dócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquela das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa” (1Pedro 2,9). Nosso propósito como nação santa de Deus é louva-lO como nosso Salvador, o que nós fazemos sempre que nos unimos para modelar ou rezamos, mesmo em nossas casas, em Unidade de Espírito com Igreja.
São Pedro chama a Igreja – os santos – de povo sacerdotal. Como sacerdotes no templo do Antigo Testamento sacrificavam os animais e outras ofertas oferecidas a Deus, nós também somos chamados a oferecer sacrifícios a Deus: “Ache que os homens rejeitaram, mas escolhido e preciosa aos olhos de Deus; e quais outras pedras vivas, vós também vos ofereceis os materiais espirituais, um sacerdócio oferecido por vosoócio, tornando a Deus o edifício, um sacerdócio 2,4-5. Nosso sacrifício é espiritual, sem o derramamento de sangue. É a Eucaristia que nós juntos “em tudo e por tudo união com Cristo e Seu”
A Igreja, então, é um povo sacerdotal com um chamado santo, uma comunhão de santos que inclui a Mãe de Deus, os Apóstolos, os Mártires, todos os que partiram antes de nós e, também, nós mesmos. A Igreja é Santa e nós somos essa Igreja.
Fernando Vanini de Maria